Irmãos adolescentes mataram o namorado da mãe num ato considerado de legítima defesa. Fizeram-no, alegadamente,  «para evitar a morte» da mulher, que estava a ser estrangulada quando foi salva pelos filhos. Depois de um episódio de agressões graves e de ameaças de morte, os filhos de Chandra Nierman, de 12, 15 e 16 anos, decidiram salvar a mãe. O filho mais novo procurou um revólver calibre 45 que a mãe guardava em casa e entregou-o à irmã mais velha.

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A menor apertou o gatilho e atingiu Kelley no peito duas vezes. Uma das balas acabou por fragmentar-se, ferindo a menor. Kelley, de 46 anos, morreu no hospital. A menina que sofreu ferimentos teve alta no dia seguinte. A mãe dos adolescentes também teve de ser assistida por ter «ferimentos graves na face, nas costas e na cabeça» em resultado das agressões a que foi sujeita.

Uma das irmãs adolescentes não deverá ser condenada, por «ser óbvio que agiu em defesa da mãe e sem premeditação»

O incidente teve lugar na cidade de Charlotte, no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América, mas foi noticiado a nível nacional. Ted Bell, chefe da Polícia local, sossegou as milhares de pessoas que pediram clemência para a jovem que disparou. O que acabou por acontecer. «Para nós, é óbvio que agiu em defesa da mãe e sem premeditação. A adolescente tomou a melhor opção. Esperar pela Polícia poderia ter levado à morte da mãe.

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«Recolhemos provas suficientes para a inocentar. Agora estamos disponíveis para ajudar a família a superar o trauma», explicou Ted Bell. O mesmo responsável adiantou que a jovem sabia disparar porque o falecido pai a tinha ensinado, levando-a a carreiras de tiro para «aprender a defender-se». A investigação concluiu também que Kelley tinha um vasto cadastro por furtos e violência doméstica contra duas mulheres dos estados do Indiana e do Ohio.

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