Vinte portugueses retirados do Sudão

Vinte portugueses que pretendiam deixar o Sudão já foram retirados no país, informou hoje, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que adiantou permanecerem no território dois cidadãos nacionais.

Vinte portugueses retirados do Sudão

Na mesma nota, a tutela referiu que os vinte portugueses se encontravam desde segunda-feira afastados das zonas de maior perigo e estão agora fora do Sudão.

“Os cidadãos nacionais que optaram por regressar a Portugal têm assegurada ajuda do Estado português para o respetivo transporte. Os restantes cidadãos que escolheram outros destinos estão igualmente em contacto permanente com as entidades consulares que têm acompanhado a par e passo todo este processo, desde o eclodir do conflito”, sublinhou o ministério liderado por João Gomes Cravinho.

O MNE acrescentou que os dois portugueses que permanecem no Sudão estão um no sul, “por opção própria”, e outro encontra-se em Sudão Porto, “já que optou por aguardar por uma deslocação no quadro das Nações Unidas, organização à qual pertence”.

Vários países, incluindo Portugal, estão a retirar os seus cidadãos do Sudão, devido aos intensos combates entre o exército do general Abdel Fattah al-Burhan, governante de facto do país, e o seu antigo aliado que se tornou rival, o general Mohamed Hamdan Daglo, que comanda os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

O conflito armado dura há 12 dias, com ataques principalmente em Cartum e Darfur (oeste), e já causou, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 512 mortos e 4.193 feridos.

AYR // RBF

By Impala News / Lusa

Impala Instagram


RELACIONADOS