Scholz encabeça lista do SPD por Brandeburgo às eleições gerais

O chanceler alemão cessante, Olaf Scholz, foi hoje eleito pela secção de Brandeburgo (leste da Alemanha) do Partido Social-Democrata (SPD) como cabeça de lista para as eleições gerais alemãs de 23 de fevereiro.

Scholz encabeça lista do SPD por Brandeburgo às eleições gerais

Numa reunião do SPD de Brandeburgo em Potsdam, a capital deste Estado federado, os delegados do partido elegeram por esmagadora maioria Scholz, que reside nessa cidade situada perto de Berlim e será candidato a renovar o seu mandato como deputado na câmara baixa do parlamento.

Em finais de novembro, a direção federal do SPD já tinha apresentado Scholz como seu candidato a chanceler.

Hoje, dos 120 delegados que votaram em Potsdam, 109 fizeram-no com um “sim” ao chanceler para liderar o SPD de Brandeburgo nas eleições gerais. Houve oito votos “não” e três abstenções.

Antes da votação, Scholz, que também pretende renovar o seu mandato como candidato a chanceler nas eleições de 23 de fevereiro, falou aos presentes e voltou a argumentar que foi “uma necessidade” romper a coligação dos sociais-democratas com os Verdes e os liberais do FDP, devido aos muitos problemas que o FDP criou dentro do executivo.

O líder do liberal FDP, Christian Lindner, foi ministro das Finanças de Scholz até à decisão do chanceler de pôr fim à coligação, a 06 de novembro, uma decisão que está na origem do novo processo eleitoral que a Alemanha, a maior economia da Europa e a terceira maior do mundo, agora enfrenta.

Olaf Scholz defendeu também a sua política de apoio militar à Ucrânia para combater a agressão russa e disse que, nas eleições, lutará por “garantir a modernização” da Alemanha, “a viabilidade e a coesão” do seu país, sem esquecer o aspeto da segurança.

As sondagens posicionam o SPD como o partido com o terceiro maior apoio eleitoral na Alemanha, tendo-se-lhe atribuído recentemente um máximo de 18% das intenções de voto.

À frente dos sociais-democratas, figuram nas sondagens a conservadora União Democrata-Cristã (CDU) e a Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita.

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By Impala News / Lusa

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