Presidenciais: Emigrantes votam em 23 e 24 de janeiro em 171 mesas de mais de 70 países
Os emigrantes portugueses vão votar em 23 e 24 de janeiro na eleição do Presidente da República em 171 mesas instaladas em 150 serviços consulares de mais de 70 países, segundo informação oficial.
Os emigrantes portugueses vão votar em 23 e 24 de janeiro na eleição do Presidente da República em 171 mesas instaladas em 150 serviços consulares de mais de 70 países, segundo informação oficial.
“Esta eleição no estrangeiro terá 171 mesas de voto em 150 serviços consulares, número que representa um aumento de 30% relativamente ao número de mesas de voto constituídas em 2016”, que foi de 121, segundo informação divulgada hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
As eleições presidenciais estão marcadas para 24 de janeiro, mas a votação dos cidadãos residentes no estrangeiro decorre presencialmente nos consulados e embaixadas em 23 e 24 de janeiro.
O total de inscritos nos cadernos eleitorais em território nacional é de 9.314.947 e no estrangeiro é de 1.550.063, segundo uma informação do Ministério da Administração Interna (MAI).
Relativamente às presidenciais de 2016, regista-se um aumento de 1.208.536 de eleitores. O aumento do número de eleitores recenseados deve-se, em grande medida, ao recenseamento eleitoral automático dos emigrantes com cartão de cidadão válido, que decorre de uma mudança à lei, feita em 2018.
Iniciou-se hoje e decorre até quinta-feira, 14 de janeiro, a votação para os eleitores inscritos em Portugal e que se encontrem deslocados no estrangeiro.
Poderão votar antecipadamente os eleitores portugueses inscritos nos cadernos eleitorais em território nacional e que se encontrem deslocados no estrangeiro em exercício de funções, em representação oficial de seleção nacional, enquanto estudante, investigador, docente e bolseiro de investigação, doentes em tratamento ou pessoas que vivam ou acompanhem qualquer um destes eleitores.
Para votar, entre 12 e 14 de janeiro, os eleitores devem apresentar-se nas representações diplomáticas, consulados ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Os eleitores devem apresentar um documento de identificação, que pode ser o cartão de cidadão, bilhete de identidade ou outro documento, como carta de condução ou o passaporte.
Os votos recolhidos no estrangeiro serão posteriormente enviados para a junta de freguesia onde o eleitor se encontra inscrito.
A campanha eleitoral decorre até 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia.
Concorrem às eleições sete candidatos: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS-PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
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