Filipe Nyusi exalta “soluções africanas” no combate ao “terrorismo”

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou hoje o combate ao “terrorismo” na província de Cabo Delgado, norte do país, como um exemplo do sucesso das “soluções africanas para os problemas africanos”.

Filipe Nyusi exalta

Filipe Nyusi exalta “soluções africanas” no combate ao “terrorismo”

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou hoje o combate ao “terrorismo” na província de Cabo Delgado, norte do país, como um exemplo do sucesso das “soluções africanas para os problemas africanos”.

“No combate contra o terrorismo em Moçambique, na província de Cabo Delgado, pode-se observar este princípio de soluções africanas para problemas africanos”, disse Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava durante a conferência “Silenciando as armas em África em 2030”, promovida em Adis Abeba, capital da Etiópia, pelo Instituto Real de Assuntos Internacionais do Reino Unido (Chatham House).

A ação conjunta das forças de defesa e segurança de Moçambique, Ruanda e Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) na luta contra os grupos armados que atuam em Cabo Delgado mostra que a cooperação intra-africana pode produzir resultados satisfatórios, acrescentou.

“As forças de defesa e segurança de Moçambique, Ruanda e da SADC encontram-se empenhadas no combate com sucesso aos terroristas, devolvendo gradualmente a tranquilidade no seio das populações dos distritos anteriormente ocupados pelos terroristas”, enfatizou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano encontra-se em Adis Abeba para participar na 36.ª cimeira da União Africana, que decorre no sábado e domingo.

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

 

PMA // JH

By Impala News / Lusa

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