CP efetuou 35% das ligações até às 10h00 por causa da greve na IP

A CP efetuou até às 10h00 cerca de 35% das ligações programadas, na sequência da greve de trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, registando-se, para já, 281 comboios suprimidos.

CP efetuou 35% das ligações até às 10h00 por causa da greve na IP

Por causa da greve na Infraestruturas de Portugal (IP) e de acordo com dados da CP – Comboios de Portugal, a meia-noite a as 10h00 de hoje, a empresa de transporte ferroviário efetuou 156 ligações das 437 que estavam programadas, o que significa que foram efetuadas pouco mais de um terço (35,6%). Entre as 156 ligações efetuadas, a CP informou que seis eram comboios de longo curso, 43 eram comboios regionais, 68 eram ligações urbanas em Lisboa e 39 ligações urbanas no Porto.

Este é o segundo dia de greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, depois de na terça-feira a paralisação ter levado a CP a suprimir 903 das 1.274 ligações programadas entre as 00h00 e as 22h00. A CP já tinha informado que previa “fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, em todos os serviços” durante os dois dias da greve. Aviso idêntico tinha igualmente sido feito pela Fertagus.

A IP – Infraestruturas de Portugal, empresa gestora da rede ferroviária, informou na sua página da internet que durante a greve garantiria “a abertura de 30% do seu canal ferroviário para o serviço Urbanos – Lisboa e Porto, e 25% para as restantes circulações, nos termos dos serviços mínimos acordados” com a APROFER — Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário.

A greve abrange os perto de 300 trabalhadores do Comando e Controlo Ferroviário da IP, que regulam a pontualidade e a segurança de 100% das circulações ferroviárias e que estão concentrados nas estações de Braço de Prata, Contumil e Setúbal, ou seja, nos centros de comando operacionais (CCO) de Lisboa, do Porto e de Setúbal.

Conforme explicou anteriormente o presidente da APROFER, Adriano Filipe, em greve estarão os supervisores e os operadores de comando ferroviário e de permanência geral de infraestruturas ferroviárias. O responsável adiantou que na base da greve está a reivindicação de um sistema de formação profissional próprio para os centros de comando operacionais, de um sistema de avaliação e desempenho específico para estas funções e de uma atualização nas remunerações.

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