Mulher autista de 22 anos foi torturada durante um ano e obrigada a comer as cinzas da mãe

Esta história de uma nova Casa dos Horrores tem contornos macabros e sabe-se agora que a mulher foi forçada a entrar numa rede de tráfico sexual e a comer as cinzas da própria mãe.

Mulher autista de 22 anos foi torturada durante um ano e obrigada a comer as cinzas da mãe

Uma mulher de 22 anos que sofre de autismo foi mantida pela família trancada num estábulo e mais tarde num jaula, no quintal. O crime está a chocar  em Rushing Lane, nos EUA.

Esta história de uma nova Casa dos Horrores tem contornos macabros e sabe-se agora que a mulher foi forçada a entrar numa rede de tráfico sexual e a comer as cinzas da própria mãe.

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Disparavam contra ela uma arma de ar comprimido, cobriam-na com o conteúdo da fossa sética da casa e quando a obrigavam a comer cinzas da própria mãe, era numa tigela de cereais. A família já foi formalmente acusada esta quinta-feira, dia 26 de julho. Raylaine Knope, de 42 anos, o marido Terry, de 45, e dois dos filhos Jody, de 23, Bridget, de 21 e Taylor, de 20, foram acusados de exploração.

A família recebia benefícios de Segurança Social e mantinham-na em casa em condições desumanas, e ainda a obrigavam a manter relações sexuais com vários homens.

Apesar de só agora terem sido acusados, os abusos tiveram início em agosto de 2015, logo após a mãe da vítima ter morrido. Não se sabe o grau de parentesco que esta mulher tinha com os abusadores.

Dada a morte da mãe da jovem de 22 anos, a família mudou de casa de Kentwood, para Rushing Lane. Só em junho de 2016 a mulher foi  salva.

Terry, de 45 anos, ficou com o dinheiro da Segurança Social e para garantir que a jovem não fugia, espancavam-na, queimavam-na, e tentavam afogá-la. Tiraram-lhe ainda os documentos, o telemóvel, e o computador.

Durante este tempo, a família de abusadores arrecadou uma quantia equivalente a  7500 euros.

Num ambiente de terror, esta jovem cujo nome não foi revelado, foi obrigada a tomar metanfetaminas e analgésicos, e diziam-lhe que seria denunciada às autoridades por consumo de drogas.

Na jaula onde foi mantida, tinha um balde para fazer necessidades e foi obrigada a comer as cinzas da mãe, misturadas com leite. Saía de manhã da jaula, e era obrigada a fazer tarefas domésticas. Em tribunal, foi relatado que esta foi obrigada a limpar o chão da cozinha com a língua. Num outro episódio de tortura, despejaram-lhe um balde de fezes e esta gritava, enquanto Jody ria de forma histérica.

O cenário só foi descoberto  durante uma busca à propriedade em Rushing Lane, a 30 de junho de 2016, devido a denúncias referentes a uma mulher enjaulada.

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