Greves na CP suprimem 186 comboios em 1.089 previstos até às 19:00
As greves que afetam o serviço da CP levaram à supressão, entre as 00:00 e as 19:00 de hoje, de 186 comboios num total de 1.089 previstos, segundo dados da transportadora.
Circularam, assim, neste período, 903 comboios, adiantou a empresa.
No serviço de longo curso foram suprimidos 11 comboios em 65 programados e, no regional, em 258 estimados não se realizaram 69 comboios.
Nos urbanos de Lisboa, dos 520 comboios previstos foram suprimidos 81, enquanto no Porto, em 218 estimados não se realizaram 21 comboios.
Nos urbanos de Coimbra foram suprimidos quatro comboios em 28 programados.
Até domingo, na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço.
Na Infraestruturas de Portugal (IP) e também até domingo, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço.
Estas greves foram decretadas por uma plataforma de sindicatos composta pela ASCEF – Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; o SINFB – Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; o SINFA – Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; o FENTECOP – Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas; o SIOFA – Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; a ASSIFECO – Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e os STF – Serviços Técnicos Ferroviários.
Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) está em greve durante todo este mês, face à “atitude de desconsideração” de que acusa a empresa.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão “aumentos salariais efetivos”, a “valorização da carreira da tração” e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.
Os trabalhadores pedem igualmente uma “humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede”, um “efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes” e o “reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo”.
ALYN (DD/PD) // MSF
By Impala News / Lusa
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