Chumbar ou não até ao 9.º ano? Uma pergunta que inquieta os pais

O ensino está em “alvoroço” com o último debate parlamentar em que o primeiro-ministro, António Costa, fez com que a Assembleia se dividisse. Direita e esquerda não se entendem no que aos chumbos até ao 9.º ano dizem respeito.

Chumbar ou não até ao 9.º ano? Uma pergunta que inquieta os pais

O ensino está em “alvoroço” com o último debate parlamentar em que o primeiro-ministro, António Costa fez com que a Assembleia se dividisse. Direita e esquerda não se entendem no que aos chumbos até ao 9.º ano dizem respeito. Deverão os alunos passar sempre até ao final da antiga escolaridade obrigatória ou deverá o ensino continuar como até então? O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, em entrevista à  Lusa, garante que a proposta do Executivo é passar a acompanhar mais de perto os alunos com maior dificuldades.

«Queremos fazer aquilo que é mais difícil»

«Não queremos administrativamente diminuir as retenções. Queremos fazer aquilo que é mais difícil, que é agarrar em cada um dos nossos alunos, principalmente aqueles que estão em meios sócio-economicamente mais desfavorecidos, com famílias com menos capacidade, para os ajudar no seu trabalho», explicou Tiago Brandão Rodrigues.

Rita Moutinho é mãe de Afonso Rodrigues, de 11 anos de idade. O menino frequenta o 6.º ano e a mãe é clara no que a esta proposta do Governo diz respeito. «Isto é só uma forma de os alunos não chumbarem até ao 9.º ano e daí em diante ser uma catástrofe. Não concordo com esta medida, de maneira nenhuma», garante.  Crescer conversou com alguns encarregados de educação sobre este tema.

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