Jovem faz 100 maratonas em 100 dias e alerta para necessidade de salvar planeta

O alerta para a necessidade de preservar o ambiente e salvar o planeta lançou numa volta à França a correr Nicolas Vandenelsken, que hoje fez a sua entrada em Paris, onde conclui a 84.ª maratona em 84 dias.

Jovem faz 100 maratonas em 100 dias e alerta para necessidade de salvar planeta

“Faço ao meu corpo o que fazemos ao planeta”, disse o desportista, que tem como meta fazer 100 maratonas em 100 dias, com o apelo a toda a França para que também o desporto respeite o planeta. Entre os camiões e o caos urbano, Nicolas Vandenelsken fez a sua entrada na capital francesa, que vai acolher os Jogos Olímpicos de 2024, depois de cruzar 10 regiões do país. Percorreu 4.200 quilómetros desde a partida em Montargis (centro da França), no dia 03 de setembro, correndo uma maratona (42,195 quilómetros) por dia.

O percurso total, que formará um coração no mapa ao fim de 100 dias, permite-lhe atravessar a França para sensibilizar as pessoas para o clima, contactando com cerca de 2.000 crianças e visitando associações e explorações agrícolas. Interrompida durante um simpósio sobre ‘doping’, a ministra do Desporto e dos Jogos Olímpicos elogiou e aplaudiu a coragem do jovem, de 30 anos. “Acho que o desporto é um grande vetor para desafiar o maior número possível de pessoas”, disse Amélie Oudéa-Castéra.

Nicolas Vandenelsken consultou médicos antes de embarcar nesta aventura, que espera terminar em 10 de dezembro. “Com a minha força de mente e com a minha formação, consigo ter esta ‘performance'”, explicou à ministra, acrescentando que não aconselha ninguém a fazer 100 maratonas em 100 dias: “Talvez daqui a cinco ou dez anos o sinta nas articulações.”

Volta a França em 100 maratona termina em 10 de dezembro

Fundador da associação Uni-Vert e membro do coletivo Sport Planète, Nicolas Vandenelsken é um dos “eco-aventureiros” que optaram por sensibilizar para as questões climáticas através do desporto. “Tomámos a liberdade de escrever uma carta a apelar para que se adapte o desporto às alterações climáticas, respeitando a integridade da natureza, que é dirigida a todos os organizadores, todos os ministérios do desporto […]. Temos de condicionar o desporto e os acontecimentos ao respeito pela integridade da natureza”, prosseguiu.

Continuando os seus 42 quilómetros diários, partiu em seguida para as margens do rio Sena, com a sua equipa técnica e dois amigos que foram correr com ele durante o dia de hoje. A volta a França em 100 maratonas em 100 dias terminará no dia 10 de dezembro em Valenciennes, no norte do país.

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