Greve deixa Hospital dos Covões em Coimbra sem consultas externas

A adesão à greve nacional dos trabalhadores de saúde no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) encontra-se entre os 90 a 95%, sendo que no polo do Hospital Geral (Covões) atinge os 100%, disse fonte sindical.

Greve deixa Hospital dos Covões em Coimbra sem consultas externas

Greve deixa Hospital dos Covões em Coimbra sem consultas externas. “No polo dos Covões, temos uma adesão de 100% e as consultas estão completamente paradas”, salientou Carlos Fontes, delegado do Sindicato dos Trabalhadores e Funções Públicas do Centro. Segundo o dirigente, os Hospitais da Universidade de Coimbra, principal polo do CHUC, a adesão à greve situa-se entre os 90 e os 95%, “com os serviços a funcionarem debilmente (…) com os recursos que têm”.

Adesão à greve dos trabalhadores da saúde ronda 90%
A adesão à greve de hoje dos trabalhadores do setor público da saúde rondava, até às 12:00, os 90%, segundo fonte sindical, acrescentando que em alguns a adesão foi total em toda a atividade programada (… continue a ler aqui)

Carlos Fontes denunciou ainda situações “caricatas”, como a que aconteceu na Maternidade Daniel de Matos, em que os trabalhadores “estão a ser substituídos por empresas externas de segurança privada, o que não pode acontecer”.

De acordo com Carlos Fontes, os trabalhadores exigem a abertura dos processos negociais para valorização das carreiras e aumentos salariais e reforço dos efetivos, “porque há trabalhadores a saírem quase todos os dias dos hospitais”.

“Os trabalhadores querem melhores condições de trabalho e valorização das carreiras, que não são revistas há uma série de anos, e aumento salarial, já que a maioria, nomeadamente os assistentes operacionais, estão agarrados ao salário mínimo nacional, muitos deles com 20, 25 e mais anos de trabalho”, sublinhou. Se o Governo não resolver “cabalmente a situação”, as estruturas sindicais pretendem avançar com outras formas de luta, embora sem adiantar em que moldes. Este protesto está inserido na campanha “Defender e Reforçar o Serviço Nacional de Saúde Público, Gratuito e Universal”, promovida pela CGTP-IN e que decorre ao longo deste ano.

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