Isolamento de cidades. Largos milhões de cidadãos em quarentena. Proibição de utilização de transportes públicos. Concentrações festivas canceladas. Encerramento de unidades industriais. Estes são alguns dos motivos pelos quais a epidemia do novo coronavírus pode estar a ser responsável pela diminuição em larga escala dos níveis de poluição atmosférica na China, como o demonstram imagens de satélite divulgadas pela NASA. A redução dos níveis de dióxido de nitrogénio (NO2) deve-se, «pelo menos em parte», ao surto do novo coronavírus, afirma a agência espacial norte-americana.

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De acordo com a NASA, os níveis de dióxido de nitrogénio, gás altamente nocivo, decaíram em fevereiro comparativo a janeiro, antes de as autoridades chinesas terem imposto as medidas de isolamento à população. O declínio coincidiu com as restrições de transporte e de produção industrial e com o momento em que milhões de pessoas foram obrigadas a ficar de quarentena. À esquerda, a imagem mostra a concentração de NO2 sobre a China entre 1 e 20 de janeiro, antes da quarentena. À direita, o céu limpo, entre 10 e 25 de fevereiro, durante a quarentena.

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