Consórcio de gás natural financia formação de professores em Moçambique

O consórcio de Moçambique vai atribuir 250 mil dólares americanos ao desenvolvimento de formação à distância de professores.

Consórcio de gás natural financia formação de professores em Moçambique

O consórcio que prepara a exploração de gás natural na designada Área 1 do norte de Moçambique vai atribuir 250 mil dólares americanos ao desenvolvimento de formação à distância de professores, anunciou em comunicado.

“A educação é um vetor importante para o desenvolvimento das crianças, por um lado, e do país, por outro”, referiu Steve Wilson, vice-presidente da companhia petrolífera norte-americana Anadarko e diretor-geral da empresa em Moçambique.

A verba vai servir para organizações não-governamentais implementarem uma plataforma de ‘e-learning’, para promover o uso de metodologias interativas nos institutos de formação de professores e na preparação de docentes em exercício nas escolas primárias.

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A iniciativa é financiada pelo governo do Canadá em parceria com o Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique e vai abranger as províncias de Cabo Delgado, Niassa, Tete e Maputo.

Esta é a segunda doação do consórcio da Área 1, depois de em 2017 ter concedido outros 250 mil dólares americanos para apoiar a produção de livros em português e várias línguas locais com o objetivo de promover a leitura naquelas quatro províncias.

A Anadarko lidera o consórcio da Área 1 que vai explorar o gás natural descoberto nas profundezas da crosta terrestre, sob o fundo do mar, 16 quilómetros ao largo da província de Cabo Delgado.

Depois de extraído, através de furos, o gás será encaminhado por tubagens para uma zona industrial a construir em terra, na península de Afungi, onde será transformado em líquido e conduzido para navios cargueiros com contentores especiais para exportação.

O consórcio é constituído pela norte-americana Anadarko (26,5%), a japonesa Mitsui (20%), a indiana ONGC (16%), a petrolífera estatal moçambicana ENH (15%), cabendo participações menores a outras duas companhias indianas, Oil India Limited (4%) e Bharat Petro Resources (10%), e à tailandesa PTTEP (8,5%).

 

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