46% das mulheres dizem ser tratadas injustamente pelos colegas de trabalho por terem filhos

Estudo centrado na maternidade e trabalho revela que 46% das mulheres dizem ser tratadas injustamente pelos colegas de trabalho por terem filhos.

46% das mulheres dizem ser tratadas injustamente pelos colegas de trabalho por terem filhos

Um novo estudo vem dar a conhecer dados sobre a maternidade e a forma como as mulheres encaram a experiência de ter um filho e a carreira. Dois terços das mulheres que trabalham são da opinião de que a licença de maternidade ideal tem uma duração que oscila entre os quatro e oito meses. O trabalho, que contou com 2.000 mães empregadas e com filhos em idade escolar, mostra ainda que seis em cada 10 mães regressaram ao trabalho quatro meses depois de terem dado à luz. Já 26% refere que voltou a trabalhar em menos de dois meses.

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Além disso, 55% das mulheres assumem que regressaram às rotinas profissionais com facilidade. Por sua vez, 35% conta que foi complicado recuperar o equilíbrio depois da ausência motivada pela ausência. As mulheres que fazem parte deste grupo salientam problemas relacionados com a amamentação. Como o caso de ter tempo e privacidade para o fazer ou a privacidade para extrair o leite materno. Bem como a dificuldade em ter um lugar seguro para armazenar o leite.

O estudo, realizado pela OnePoll a pedido da SurePayroll, mostra ainda que 55% das mulheres tiveram dificuldade em não estar perto dos filhos no regresso ao trabalho. Já 33% lidaram com complicações enquanto se habituavam novamente ao horário. Ainda assim, 71% das mães estão gratas em relação ao trabalho que fazem fora de casa. 56% das mulheres realçam a importância do emprego para os rendimentos da família e 25% estão motivadas em avançar na carreira.

59% assumem vontade de apostar num negócio próprio

50% das mulheres assumem que sentiram falta de estar no trabalho durante a licença, destacando as tarefas em si (42%) e o tempo passado com os colegas (41%). 64% das mulheres assumem que já tinham um grande desejo de progredir na carreira mesmo antes do nascimento do filho. E 54% das mães dizem mesmo que estão mais motivadas do que nunca em ter uma evolução na vida profissional.

Mas nem tudo é fácil. É que 46% das mulheres acreditam que os colegas de trabalho as tratam como se não estivessem comprometidas com o trabalho por causa dos filhos. A isto juntam-se as mães que acreditam que não foram tidas em conta para uma promoção depois de terem tido um filho (51%). Realce ainda para o facto de 57% das entrevistadas revelarem que estão preocupadas que a possibilidade de encontrar creches prejudique a progressão na carreira.

Por sua vez, um quarto das mulheres acha que a força de trabalho é diferente à anterior ao nascimento do filho. Metade das entrevistadas refere ainda que mudou de emprego depois de ter sido mãe. 70% das inquiridas destacam ainda que sentem a mesma pressão de ter tudo – ser boa mãe e, por exemplo, ter uma carreira de sucesso – que tinham antes da maternidade. Por fim, 48% dizem que o regresso ao trabalho faz com que se sintam melhores mães. E 59% assumem vontade de apostar num negócio próprio.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Pexels

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