O príncipe André vai escapar das audiências no tribunal, na sequência do ‘Caso Epstein’ e das acusações de abuso sexual por parte de Virginia Giuffre. Os advogados do duque de York chegaram a acordo com a defesa da queixosa. A notícia foi avançada através de um comunicado emitidos pelos respetivos representantes legais.

“Virginia Giuffre e o príncipe André chegaram a um acordo extrajudicial. As partes solicitarão uma demissão estipulada assim que Giuffre receber o acordo. O príncipe André pretende fazer uma doação substancial para a causa de Giuffre. uma caridade que apoia aos direitos das vítimas. O príncipe André nunca teve a intenção de difamar o caráter de Giuffre, e aceita que ela sofreu tanto quanto uma vítima estabelecida de abuso como resultado de ataques públicos injustos”, começam por dizer.

“Jeffrey Epstein é conhecido por ter traficado inúmeras meninas ao longo de muitos anos. O príncipe André lamenta a sua associação com Epstein e elogia a coragem de Giuffre e de outros sobreviventes em se defenderem a si próprios e a outros. Promete mostrar arrependimento pela sua associação a Epstein, apoiando a luta contra os males do tráfico sexual e apoiando as suas vítimas”, pode ler-se ainda.

Este comunicado surge um mês depois de a rainha Isabel II ter retirado os títulos militares ao filho. Apesar do acordo, a monarca vai manter a sua decisão, pelo que o irmão do príncipe Carlos vai continuar sem títulos militares ou patronatos.

O príncipe André mantém o título de duque de York e mantém o nono lugar na linha de sucessão ao trono, depois de Carlos, William, George, Charlotte, Louis, Harry, Archie e Lilibet.

Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters e Casa Real britânica

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