Maria Botelho Moniz saturada com pressão da imagem e críticas ao corpo: “Torna-se pesado”

Maria Botelho Moniz fez um desabafo sobre a a pressão da imagem que sente, tanto na televisão, como nas redes sociais: “Já me fizeram sentir que a vida seria mais fácil se um 36 me servisse”.

Maria Botelho Moniz é, muitas vezes, alvo de críticas em relação à sua forma física e em relação à forma como se veste e, durante a sua presença no “The Emergente Show”, que decorreu em Marco de Canaveses, a apresentadora da TVI falou sobre os comentários que recebe e a forma como estes a afetam.

Cristina Ferreira diz que Maria Botelho Moniz tem mania “ridícula”
Maria Botelho Moniz falou sobre a sua relação com Cristina Ferreira e confessou que a diretora de Entretenimento e Ficção da TVI considera que a apresentadora tem uma mania “ridícula”. Saiba o que é (… continue a ler aqui)

Durante este evento, Maria Botelho Moniz respondeu a algumas perguntas das pessoas que estavam presentes e uma delas questionou a apresentadora sobre a carreira em televisão: “Era mais fácil se fosse homem?”. “Sim. Há menos homens apresentadores, por isso há menos espaço para novas mulheres”, começou por responder. “Há situações em que seria mais fácil ser homem, sim. Eu nunca ouvi ninguém dizer a um homem que ele tem de caber num 36. A mim nunca me disseram diretamente, mas já me fizeram sentir que a vida seria mais fácil se um 36 me servisse. A pressão é menor sobre os homens”, acrescentou.

“Se nós ligamos a televisão para ver o Cláudio Ramos, é porque achamos o Cláudio engraçado. É-nos indiferente se a camisa do Cláudio é verde ou azul. Eu ponho um vestido mais clássico e sou uma velha. Eu corto o cabelo, é porque o devia ter comprido. Se o tenho comprido, é porque está pesado. Se eu decido por uma maquilhagem diferente, é porque estou horrível. Se eu ponho a mesma maquilhagem de sempre, é porque estou sempre igual. É constante e torna-se muito pesado, sobretudo com as redes sociais, e pode-se tornar difícil se não tivermos uma estrutura que nos suporte nesse sentido”, explicou. “Eu posso não ser a pessoa mais confiante do mundo, no meu corpo, na maneira como falo, no meu tom de voz, mas eu sei que faço um bom trabalho e às vezes isso parece que não é suficiente”, lamentou.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais

Impala Instagram


RELACIONADOS