Pedro Lima continua a ser recordado pelos amigos. Numa entrevista à revista NOVA GENTE, na edição que está em banca, Joaquim Nicolau contou que, no dia em que o ator foi encontrado morto na Praia do Abano, em Cascais, a 20 de junho de 2020, foi um dos primeiros a chegar ao local.

“A morte do Pedro foi chocante para mim, por todas as razões, mas sobretudo porque o Pedro começa a sua atividade como ator muito próximo de mim. Quando eu começo a fazer direção de atores na NBP [antiga Plural], nas novelas da RTP1, o Pedro estava a começar. Então, havia uma ligação de geração, de partilhas, de conversas, de amizades”, começou por referir, emocionado.

Joaquim Nicolau não poupou elogios a Pedro Lima e contou que retém apenas memórias felizes: “O Pedro era um bom exemplo de estabilidade e foi um choque grande para mim. Para já, pela forma como aconteceu… O desaparecimento de alguém dessa maneira é extremamente doloroso. Depois, porque fui apanhado de surpresa. E quando nós tentamos arranjar explicações e tentamos querer perceber e saber o porquê é complexo… Os porquês são muitos”, disse.
“Apenas quero recordar a gargalhada dele, só, dele a sorrir. Já consegui tirar do meu pensamento aquelas imagens que eu não queria, de quando aconteceu. Eu estava lá muito próximo e foi difícil varrer aquilo da minha memória. Mas os artistas não desaparecem e, enquanto forem lembrados nos trabalhos, eles estão”, afirmou ainda o ator sobre o amigo Pedro Lima.

Leia a entrevista completa de Joaquim Nicolau na revista NOVA GENTE em banca.
Texto: Levi Filipe Marques; Fotos: Impala

 

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